quinta-feira, 31 de julho de 2008

A visão do rei em Daniel 2 - Primeira parte

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A visão que o rei esqueceu: "Uma grande estátua"
CABEÇA
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PEITO E BRAÇOS
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VENTRE E QUADRIS
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PERNAS

PÉS
A PEDRA


Todos querem conhecer o futuro
A história da humanidade relata que milhares de pessoas sempre quiseram conhecer o futuro. A busca contínua pelo que virá atravessa os séculos e nos dias de hoje é alvo constante de especulações de todas as partes. Muitos, no desespero de conhecer o amanhã, procuram o sentido da vida nos lugares errados e com as fontes erradas.

Quantas páginas você gastaria para escrever a história da humanidade? Historiadores afirmam que precisariam em torno de seis mil livros para contar nossa história. Daniel 2 revela o passado, o presente e o futuro em apenas nove versos. Deus apresentou um esboço da história do mundo, cobrindo um período de 2.500 anos, desde os tempos de Daniel até os nossos dias.

Em Sua Palavra, Deus revelou o futuro para todos os Seus filhos sem qualquer distinção, a fim de que tivéssemos tempo de nos preparar para o que logo virá.
As circunstâncias em que isto aconteceu
Vejamos o texto:

Daniel 2:1: "No segundo ano do reinado de Nabucodonosor teve este um sonho; o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o sono."

No ano 603 a.C., Nabucodonosor, rei da Babilônia, preocupado com o futuro, teve um sonho impressionante. Mas ao acordar, esqueceu de tudo e, por isso, ficou muito perturbado.

Daniel 2:2: "Então, o rei mandou chamar os magos, os encantadores, os feiticeiros e os caldeus, para que declarassem ao rei quais lhe foram os sonhos; eles vieram e se apresentaram diante do rei."

Daniel 2:3: "Disse-lhes o rei: Tive um sonho, e para sabê-lo está perturbado o meu espírito."
Procurando ajuda
Imediatamente, o rei mandou convocar ao palácio um grande grupo de "homens sábios" do reino. O problema é que ele não conseguia se lembrar de nenhum detalhe do sonho que lhe parecia de primordial importância.

Treinados e sustentados pela corte, os sábios diziam estar sempre em contato com os deuses. Possuíam um verdadeiro estoque de interpretações para sonhos. Eles tinham respostas para tudo; sempre na expectativa pelas ricas recompensas que receberiam. Mas, normalmente, extraíam previamente as informações suficientes para formar uma base para interpretações falsas, de caráter unicamente humano. Assim, se tão-somente o rei pudesse contar-lhes o sonho, o resto seria fácil.

Daniel 2:4: "Os caldeus disseram ao rei em aramaico: Ó rei, vive eternamente! Dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação."
Daniel 2:5: "Respondeu o rei e disse aos caldeus: Uma coisa é certa: se não me fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas monturo;"

Daniel 2:6: "mas, se me declarardes o sonho e a sua interpretação, recebereis de mim dádivas, prêmios e grandes honras; portanto, declarai-me o sonho e a sua interpretação."

Daniel 2:7: "Responderam segunda vez e disseram: Diga o rei o sonho a seus servos, e lhe daremos a interpretação."

Daniel 2:8: "Tornou o rei e disse: Bem percebo que quereis ganhar tempo, porque vedes que o que eu disse está resolvido,"

Daniel 2:9: "isto é: se não me fazeis saber o sonho, uma só sentença será a vossa; pois combinastes palavras mentirosas e perversas para as proferirdes na minha presença, até que se mude a situação; portanto, dizei-me o sonho, e saberei que me podeis dar-lhe a interpretação."

Daniel 2:10: "Responderam os caldeus na presença do rei e disseram: Não há mortal sobre a terra que possa revelar o que o rei exige; pois jamais houve rei, por grande e poderoso que tivesse sido, que exigisse semelhante coisa de algum mago, encantador ou caldeu."

Daniel 2:11: "A coisa que o rei exige é difícil, e ninguém há que a possa revelar diante do rei, senão os deuses, e estes não moram com os homens."

Argumentos muito frágeis

Os argumentos utilizados pelos "sábios" foram frágeis demais. Quando os adivinhadores insistiram para que o rei primeiro lhes contasse o sonho acabaram tocando num ponto delicado da questão.
A ira do Rei
Daniel 2:12: "Então, o rei muito se irou e enfureceu; e ordenou que matassem a todos os sábios da Babilônia."

Daniel 2:13: "Saiu o decreto, segundo o qual deviam ser mortos os sábios; e buscaram a Daniel e aos seus companheiros, para que fossem mortos."
Nabucodonosor se irou. Se eles se auto revelavam incapazes de lhe contar o sonho, seriam igualmente incapazes de lhe dar a interpretação correta. Foi nesse momento que o rei perdeu a paciência e os entregou aos cuidados do chefe da guarda, com ordens de executá-los.
Daniel age prudentemente
Daniel 2:14: "Então, Daniel falou, avisada e prudentemente, a Arioque, chefe da guarda do rei, que tinha saído para matar os sábios da Babilônia."

Daniel 2:15: "E disse a Arioque, encarregado do rei: Por que é tão severo o mandado do rei? Então, Arioque explicou o caso a Daniel."

Daniel 2:16: "Foi Daniel ter com o rei e lhe pediu designasse o tempo, e ele revelaria ao rei a interpretação."

Daniel 2:17: "Então, Daniel foi para casa e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros,"

Daniel 2:18: "para que pedissem misericórdia ao Deus do céu sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem com o resto dos sábios da Babilônia."
Um prazo para dar uma resposta
O jovem Daniel pediu um prazo para dar a solução ao sonho do rei. Conseguido o prazo, foi para casa e junto com seus companheiros rogou a Deus misericórdia a fim de que não perecessem. Tanto em situações de emergência como em tempos normais, Daniel era um homem de oração. Há momentos, no entanto, em que há necessidade de companhia e comunhão na oração. Unidos em espírito, os jovens dobraram os joelhos rogando a Deus que, lá de cima, viesse a resposta. Grande parte do tempo solicitado foi gasto em oração ao único Deus que poderia prover a resposta.
A confiança em Deus
A oração é mais do que algo que se precisa todos os dias; a oração é algo que se precisa o dia todo.

Daniel 2:19: "Então, foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; Daniel bendisse o Deus do céu."

Daniel 2:20: "Disse Daniel: Seja bendito o nome de Deus, de eternidade a eternidade, porque dEle é a sabedoria e o poder;"

Daniel 2:21: "é Ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; Ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes."

Daniel 2:22: "Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com Ele mora a luz."

Daniel 2:23: "A ti, ó Deus de meus pais, eu Te rendo graças e Te louvo, porque me deste sabedoria e poder; e, agora, me fizeste saber o que Te pedimos, porque nos fizeste saber este caso do rei."
O que vai primeiro
A primeira coisa que Daniel fez ao receber a revelação foi glorificar o Deus dos Céus. Muitas pessoas agem como cristãos quando se trata de pedir a bênção a Deus, mas agem como ateus quando se trata de agradecer-Lhe as bênçãos concedidas. O exemplo de Daniel nos mostra que devemos ser fiéis em todos os momentos.

Daniel 2:24: "Por isso, Daniel foi ter com Arioque, ao qual o rei tinha constituído para exterminar os sábios da Babilônia; entrou e lhe disse: Não mates os sábios da Babilônia; introduze-me na presença do rei, e revelarei ao rei a interpretação."

Daniel intercedeu por aqueles homens e o rei lhes poupou a vida. Quantas vezes os injustos são beneficiados pela presença dos justos! Se apenas dez justos pudessem ser encontrados em Sodoma, a multidão de perversos seria poupada por causa deles. Mesmo assim os perversos ridicularizam e perseguem exatamente aqueles por meio de quem muitas vezes suas vidas são poupadas.

Daniel 2:25: "Então, Arioque depressa introduziu Daniel na presença do rei e lhe disse: Achei um dentre os filhos dos cativos de Judá, o qual revelará ao rei a interpretação."

Arioque tentou dar a Nabucodonosor a impressão de que ele estivera procurando alguém para interpretar o sonho do rei e, como resultado de sua diligente busca, finalmente encontrara. Ele estava ansioso para obter alguma vantagem do que aconteceria a seguir.

Daniel 2:26: "Respondeu o rei e disse a Daniel, cujo nome era Beltessazar: Podes tu fazer-me saber o que vi no sonho e a sua interpretação?"
O questionamento do Rei

O rei parecia estar questionando a habilidade de alguém tão jovem e inexperiente poder fazer aquilo que os seus veneráveis sábios não conseguiram.

Daniel 2:27: "Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exige, nem encantadores, nem magos nem astrólogos o podem revelar ao rei;"

Daniel 2:28: "mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser nos últimos dias. O teu sonho e as visões da tua cabeça, quando estavas no teu leito, são estas:"
Os méritos

Na presença do rei, Arioque atribuiu a si mesmo a totalidade do mérito de haver encontrado a Daniel. Por outro lado, o jovem hebreu nenhum mérito reclamou para si próprio, dispensando qualquer crédito pessoal pela revelação.

"Cuide dos pensamentos; eles se tornam palavras. Cuide das palavras; elas se tornam ações. Cuide das ações; elas se tornam hábitos. Cuide dos hábitos; eles se tornam caráter. Cuide do caráter; ele determina o seu destino."

Daniel estava preparado para responder às perguntas do rei terrestre a respeito do sonho porque havia se comunicado primeiro com o Rei celestial. Devemos aplicar o mesmo princípio às nossas atividades da vida cotidiana, se quisermos ser vitoriosos.

Daniel não sentiu vergonha de confessar o seu Deus diante do rei. Mas explicou que não possuía qualquer sabedoria nem conhecimento superior como razão para o que diria ao rei. Atribuiu a revelação e sua explicação completamente a Deus.
Nota: Naõ deixe de ver a conclusão deste tema: A visão do rei em Daniel 2 - Segunda parte


(Adaptação do texto da jornalista Graciela Érika Rodrigues, e baseado na palestra do advogado Mauro Braga.)

Adaptação: Homerzatt

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